Após morte de Pms família continua luta pela PEC 300





Publicado em 05.02.2014
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Hoje (05.02.2014) completa quatro anos desde a morte dos cabos aposentados da Polícia Militar, Adevaldo Alves de Oliveira e Oscar Castello e do presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Dourados na época, cabo Francisco Valencuelo Lopes. Os três morreram em um acidente de carro, na BR-163, próximo ao distrito de Anhandui, em Campo Grande.

Os cabos iriam até a Capital e depois seguiriam para Brasília, para uma mobilização nacional em favor da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional, nº 300, de 2008, mais conhecida como PEC 300.

Para os familiares dos PMs, a luta dos três não pode ser esquecida, já que eles acabaram pagando com a vida por uma reivindicação que era para beneficiar toda a categoria.

De acordo com o filho do cabo Castello, Mauro Sérgio Castello, nem mesmo a aposentadoria tirou o pai da luta por melhorias para a PM. “Ele sempre estava presente nas reuniões, nas assembleias e em viagens da Associação dos Cabos e Soldados. Meu pai sempre foi muito companheiro.

Ele é de uma época onde só entrava na PM quem amava a profissão e não por dinheiro, como acontece em muito casos hoje”, enfatizou Mauro Sérgio.

Para a esposa do cabo Francisco, Nilza Nunes Lopes, o marido lutou pela aprovação da PEC 300 até onde pôde, e que agora, os PMs devem continuar nessa batalha.

“Meu marido foi um guerreiro e lutou até o dia que esteve entre nós. Espero que os novos PMs e os que já estavam engajados continuem essa luta.

A população também tem que apoiar, por conta que essa conquista é para melhorar o serviço que a PM presta à sociedade”, lembrou. Segundo Maria Dantas, mulher do cabo Adevaldo, mesmo aposentado ele continuava nas lutas em prol de melhorias para a PM. “Ele passou a maior parte da sua vida na polícia militar. Ele amava o que fazia e sempre queria melhores condições para que pudesse realizar com mais eficiência seu trabalho na PM”, ressaltou.

Ela suplica ainda, para que as autoridades olhem para essa luta dos PMs de todo o país, para que as mortes do marido e dos amigos não sejam em vão. “Hoje esposas, filhos, netos e amigos choram a morte dos três cabos. Vivemos aguardando o dia que será aprovada a PEC 300, para que tenha valido a pena a luta desses três heróis” desabafou Maria Dantas.

A viúva conclui dizendo que sente muita saudade do marido e que reza todos os dias pelos falecidos. “Sei que Deus preparou um bom lugar para os três, já que eles foram homens de bens aqui na terra”, conclui a viúva.

 
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