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Policiais civis e militares que defendem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que prevê um piso salarial único para policiais civis e militares, deixaram o Salão Verde da Câmara, que ocupavam desde o início da tarde. Eles e os manifestantes a favor e contra a manutenção dos vetos parciais ao projeto de lei que institui o Ato Médico, chegaram a invadir o plenário da Câmara no início da noite, durante sessão de votação.
A atitude dos manifestantes contrariou o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que disse ter ficado surpreso com a invasão, pois, mais cedo, segundo ele, se reuniu com 20 representantes da categoria que concordaram com o prazo, até 16 de setembro, para encontrar uma solução para a questão.
Henrique Alves disse que entende a dificuldade dos policiais e bombeiros, mas que não é invadindo o plenário que vão convencer os parlamentares a aprovarem a PEC. "A invasão não foi uma atitude democrática nem respeitosa", disse o presidente da Câmara. "É necessário um tempo para discussão da matéria, que envolve não apenas o Parlamento, mas também o Executivo federal e os governos estaduais", acrescentou.
Durante a reunião com os representantes da categoria dos policiais, Henrique Alves acertou a criação de um grupo de trabalho, a ser formado por deputados e dois representantes dos policiais e bombeiros, para buscar um acordo sobre a PEC 300.
A PEC foi aprovada, em primeiro turno, pela Câmara. De acordo com o relator da proposta, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), na quarta-feira, às 11h, o grupo de trabalho vai se reunir no gabinete da presidência da Câmara com a participação de Henrique Alves.
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